Introdução
Na mente dos que têm somente um entendimento superficial do evangelho, a salvação é poder ir para o céu. A salvação é muito, muito mais, e por entender melhor a salvação, nós podemos ser salvos, valorizar o Senhor Jesus Cristo e mais adequadamente ganhar os outros para Ele. Isso não quer dizer que alguém tem que ter conhecimento profundo da salvação para ser salvo. Não, segundo as Escrituras, é mera fé em Jesus de um coração arrependido que o pecador se torna filho de Deus. Nesse sentido, a salvação não é nada complicado. Mas, por conhecer intimamente a salvação, podemos fortalecer o nosso entendimento do Salvador.
Um aspecto essencial da salvação é a justificação. Romanos 3 é um dos capítulos principais que lidam com a justificação. O que é a justificação e como é que funciona?
A justificação bíblica não é Deus transformar a pessoa internamente. Não há nada sobrenatural na justificação. Há algo sobrenatural que acontece quando alguém recebe Jesus? Sim, sem sombra de dúvida! Mas, o que acontece sobrenaturalmente no salvo na hora que recebe Jesus não seria possível sem a justificação. A justificação é forense; é judicial. Não é uma transformação dentro da pessoa; é uma transformação diante de Deus—nos olhos de Deus. E, não é um engano. Não é alguém confundir Deus sobre a nossa pecaminosidade. É a declaração de Deus sobre nós. Ele sabe que somos pecados, mas Ele nos declara inocentes. Ele nos justifica através do sangue de Jesus. E, sendo o Juiz final, se Ele nos declara justos, não tem como sermos injustos diante dEle.
Vamos procurar entender melhor a justificação que Deus fornece a todos que creem em Jesus.
O Pecado do Homem (Rm 3:9-20)
- O Alcance do Pecado (v.9)
- A Malignidade do Pecado (vv.10-18)
- Injustiça total (vv.10-12)
- Maldade total (vv.13-18)
- Não somos pecadores porque pecamos; pecamos porque somos pecadores (Rm 5:12).
- A Condenação do Pecado (vv.19, 20)
- A lei cala as nossas bocas (v.19).
- A lei abre a sua boca contra nós (v.20).
- O que a lei diz:
- A lei diz que Deus é santo e nós somos imundos.
- A lei diz que Deus é benigno e nós somos malignos.
- A lei diz que Deus exige obediência e revela que nós somos desobedientes.
- A lei diz que Deus é perfeito, mas demonstra que somos completamente falhos.
- A lei diz que Deus é glorioso, mas declara que nós estamos destituídos da glória de Deus.
- A lei diz que Deus não aceita as nossas boas obras e que nós precisamos de um Salvador.
- A lei para revela o pecado (Rm 5:20, 21).
- A lei provoca o pecado (Rm 7:7-14).
- O que a lei diz:
- A lei não deixa ninguém escapar da ira de Deus, nem hoje nem amanhã (Mt 5:17-20; 25:46; Ap 20:11-15).
A Justiça de Deus (Rm 3:21-31; 4)
- O Alcance da Justiça de Deus (vv.21-24)
- A Propiciação da Justiça de Deus (vv.25, 26)
- O que é que aconteceu? (II Co 5:21; I Pe 2:24; 3:18; Is 53:4-6; Rm 5:1)
- A Superioridade da Justiça de Deus (vv.27-31)
- Um Ótimo Exemplo Velhotestamentário (Rm 4)